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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Imagem: https://en.wikipedia.org/wiki/Pir_Sultan_Abdal?variant=zh-cn 

PIR SULTAN ABDAL
( Turquia )
Poesia árabe

                                              Século XVI

 

Pir Sultan Abdal (nascido Haydar ) é uma importante figura religiosa no Alevismo de origem turcomena , que se acredita ter nascido na aldeia de Banaz, na atual província de Sivas , Turquia . Ele é considerado lendário entre seus seguidores.

 

****

Para o leitor não orientalista, a literatura turca se resume à otomana e àquela da moderna Turquia. E, contudo, a literatura turca teve sua aurora no coração da Ásia, na distante Mongólia, no século VIII, e viveu além dos confins da Anatólia. Esses fatos emergiram lentamente, no curso de algumas décadas, em textos especializados. Somente hoje tornou-se possível traçar com certa amplidão as linhas da história literária turca, além dos limites geográficos tradicionais.
No curso de uma história milenar, os turcos, antes senhores, entre os séculos VI e VIII, de um vasto império na Ásia Central —sozinhos ou juntos com os mongóis —,  dominaram países de antiga civilização como a Pérsia, a Índia, a Mesopotâmia, a Síria, a Anatólia, a Europa oriental e balcânica, a Arábia, o Egito, a Algéria, e cidades famosas como Samarcana, Bukhara, Isfahan, Deli, Tabris, Bagdá, Cairo, Meca, Damasco, Jerusalém, Moscou, Constantinopla, Atenas, Belgrado, Budapeste.
Nos séculos XV e XVI, o apogeu do poder turco, tanto a oriente como a ocidente, atingiu proporções inauditas. Nesse mesmo período, começa a parábola descendente de seus estados, vulneráveis pela extensão de seus domínios, ameaçados por inimigos implacáveis, empobrecidos pelo estado do comercio terrestre asiático, não participando, em virtude da barreira religiosa, dos progressos espirituais, sociais e técnicos do Ocidente.
Texto de Alessandro Bombaci, tradução de Silvia Amoedo.

 

TEXTO EM ÁRABE – TEXTO EM PORTUGUÊS

POESIA SEMPRE. Árabe Contemporânea.  Número 24.  Ano 13Editor Marco Lucchesi.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2006.  201 p.  No. 10 368
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda.

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de SILVIA AMOEDO

Não cantes rouxinol que a vinha é
[triste,
enquanto vou perdido em muitas
[dores,
não tenho força e a cera dissolveu-se,
e a dor segue profunda e me
[consome;

Sou a torrente que no mar irrompe
tal como a rosa aberta antes do
[tempo,
sou como a cinza escura pelo fogo
e a dor segue profunda e me
[consome.

Minhas notícias chegarão a ti
Hás de cuidar de minhas feridas
vaguei quarenta anos com os cervos
e a dor segue profunda e me
consome.

Pir Sultan, ontem pleno, hoje vazio,
já não dependo de água ou de
[comida,
por amar a verdade me enforcaram
e a dor segue profunda e me
[consome.

 

 

*VEJA e LEIA outros poetas árabes em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

Página publicada em abril de 2025.


 

 

 
 
 
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